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Sala de Imprensa

18/08/2016

Defesa de tese: Velocidade de onda de pulso e composição corporal nos adultos da Coorte de 1982 - Fatores precoces e contemporâneos

Defesa de tese: Velocidade de onda de pulso e composição corporal nos adultos da Coorte de 1982 - Fatores precoces e contemporâneos.

Apresentador: Carolina Avila Vianna

Orientador: Bernardo Horta

Banca: Iná Santos, Vera Silveira e Maria Cristina Gonzalez

Data: 22/08/2016

Hora: 14h

Local: Auditório Kurt Kloetzel  

 O ganho de peso após os dois primeiros anos de vida e a obesidade no adulto jovem aumentam o risco de doença  do coração

 

As doenças do coração são as principais causas de morte em todo o mundo, bem como no Brasil. A obesidade é o excesso de gordura acumulada no corpo e é avaliada pelo índice de massa corporal (IMC), além de outras medidas, como a circunferência da cintura (CC) e a medida da gordura abdominal, realizada através do ultrassom. Um dos principais fatores de risco para  doenças cardíacas é a obesidade que leva ao acúmulo de placas de gordura dentro das artérias de todo o corpo. Esse acúmulo de gordura faz com que as paredes das artérias fiquem mais rígidas, dificultando a passagem do sangue e causando o infarto. A velocidade da onda de pulso (VOP) é uma medida da rigidez das artérias carótida e femoral e é realizado através de um aparelho de ultrassom portátil. Esse exame serve para identificar as pessoas que apresentam um risco aumentado de desenvolver doenças cardíacas no futuro. O exame é rápido e indolor.

Uma pesquisa realizada pelo programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) avaliou as artérias carótidas e femorais de 1576 participantes da coorte de nascimentos de Pelotas de 1982, que completaram 30 anos em 2012. O estudo foi realizado pela doutoranda em Epidemiologia, Carolina Avila Vianna, sob orientação do Prof. Dr. Bernardo Lessa Horta. O estudo evidenciou que o aumento de peso após os dois anos de idade estava relacionado com o aumento da rigidez das artérias aos 30 anos e que essa pessoas apresentavam um maior risco de terem doenças cardíacas no futuro. Além disso, o estudo mostrou que a obesidade, medida tanto pelo IMC, quanto pela quantidade de gordura abdominal também está relacionada  aumento do risco de doenças cardíacas.

 

Assim sendo, campanhas que foquem na redução do sobrepeso/obesidade, tanto em crianças quanto em adultos jovens são extremamente importantes para a redução de doenças cardíacas no futuro.




Fonte: PPGE





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