Pesquisadores do Centro Internacional de Equidade em Saúde, da Universidade Federal de Pelotas, conduzem o workshop Measuring Inequalities in Coverage of Reproductive, Maternal, Newborn and Child Health Interventions, que ocorre de 18 a 22 de outubro, na Universidade de Antioquia, em Medelín, na Colômbia.
O curso integra a agenda de capacitação e apoio em pesquisa do consórcio internacional Countdown to 2030, que reúne governos, agências internacionais de saúde e instituições científicas para monitorar o progresso das nações em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU, nas áreas de saúde da mulher, do recém-nascido, da criança e do adolescente.
Uma das estratégias do Countdown to 2030 é estabelecer centros regionais de capacitação de países de baixa e média rendas em áreas de pesquisa prioritárias, como a medição e o monitoramento de desigualdades em intervenções nas áreas de saúde reprodutiva, materna, infantil e do recém-nascido.
O Centro Internacional de Equidade em Saúde da UFPel é o primeiro centro de capacitação ligado ao projeto da ONU e inicia a série de trabalho com os países da América Latina, Caribe e África lusófona.
O curso em Medelín é voltado a gestores de serviços de saúde, representantes de órgãos governamentais e pesquisadores, oriundos de agências estaduais ou federais de saúde, organizações internacionais e instituições acadêmicas de onze países - Bolívia, Colômbia, Equador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Moçambique, Nicarágua, Peru e Panamá.
Os pesquisadores Cesar Victora, Aluisio Barros, Maria Clara Restrepo, Fernado Wehrmeister e Leonardo Ferreira, do Centro de Equidade, coordenam a oficina, com apoio de profissionais da Organização Pan-Americana de Saúde, do Unicef e da Universidade Peruana Cayetano Heredía.
O curso inclui palestras, sessões práticas e grupos de discussão, que promovem a capacitação por meio de trabalhos com exemplos concretos e análises de dados dos países em estudos de âmbito nacional e regional. A primeira parte do programa aborda os fundamentos sobre cobertura de intervenções em saúde reprodutiva, materna, infantil e do recém-nascido, incluindo fontes de dados e aspectos estatísticos de análise de pesquisas. A segunda parte cobre as questões relacionadas à equidade: como entender, definir e medir as desigualdades em saúde, apontando dimensões do problema e indicadores-chave para o cálculo de disparidades.
Fonte: Assessoria de Imprensa
