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Sala de Imprensa

15/03/2017

Defesa de tese: Comportamento sedentário em adolescentes pertencentes à Coorte de Nascimentos de Pelotas, 1993: determinantes socioeconômicos e consequências para a saúde

Defesa de tese: Comportamento sedentário em adolescentes pertencentes à Coorte de Nascimentos de Pelotas, 1993: determinantes socioeconômicos e consequências para a saúde

Orientador: Pedro Hallal

Banca: Aluisio Barros, Daniel Umpierre e Felipe Reichert

Local:Auditório Prédio B

Data:16/03/2017

Hora:9h

Apresentador: Grégore Iven Mielke

 

A cadeira é o novo mal do século?

Nos últimos anos uma série de estudos tem sugerido que o excesso de tempo sentado está relacionado com efeitos negativos para a saúde, mesmo entre aqueles que praticam atividade física.

Um estudo do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas mostrou que a prática de atividade física continua sendo importante e pode até eliminar os efeitos negativos do excesso de tempo sentado em adolescentes. O estudo faz parte da tese de doutorado do Bacharel em Educação Física, Grégore Iven Mielke, sob orientação do professor Dr. Pedro Hallal. O estudo acompanhou mais de 5000 crianças que nasceram em Pelotas em 1993. Na ocasião os autores encontraram que, quando tinham 18 anos, aqueles participantes que relataram passar mais de cinco horas por dia em atividades como assistir televisão, jogando vídeo game ou na frente do computador apresentaram maiores níveis de glicose, colesterol no sangue e pressão arterial. Entretanto, esses efeitos negativos não foram observados nos participantes que, apesar de passarem muito tempo diário nessas atividades, praticaram pelo menos uma hora por dia de atividade física.

Para os autores, dado a complexa relação entre as formas de organização da sociedade e do ambiente físico que estamos inseridos, os quais nos remetem cada vez mais a adotar práticas na posição sentada, esses achados são importantes, pois ratificam a importância de praticar atividades físicas, especialmente para aqueles que têm uma rotina de trabalho e estudos na qual o “estar sentado” não pode ser evitado. Por outro lado, para aqueles que não praticam atividades físicas diárias, reduzir o tempo sentado poderia ser uma estratégia a ser pensada para melhorar a saúde.




Fonte: PPGE





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