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Sala de Imprensa

19/03/2015

Tese verifica se fatores nutricionais interferem na saúde óssea no início da vida adulta

 Título: Amamentação, padrões alimentares e massa mineral óssea de adolescentes pertencentes a Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1993

Orientador: Ana Maria Baptista Menezes

Banca: Maria Cristina Gonzales, Denise Gigante e Aluísio Barros

Data: 20/03/2015

Hora: 14hs

Local: Auditório kurt Kloetzel

 

“Fatores nutricionais interferem na saúde óssea no início da vida adulta?”

 

 

Este foi o questionamento que motivou a tese de Doutorado em Epidemiologia pela Universidade Federal de Pelotas da aluna Ludmila Correa Muniz. O trabalho da estudante, orientado pela professora Dra. Ana Maria Baptista Menezes, utilizou dados de diferentes visitas aos participantes das coortes de nascimentos de Pelotas de 1982 e 1993. No último acompanhamento, realizado em 2011-2012, cerca de 4100 adolescentes e 3700 adultos jovens compareceram à clínica localizada no Centro de Pesquisas em Saúde Amilcar Gigante para responderem questões sobre hábitos de vida e saúde em geral, além de realizarem alguns exames, dentre eles a densitometria óssea. O estudo avaliou o efeito da amamentação sobre a saúde óssea no início da vida adulta, bem como a relação entre parâmetros de estado nutricional e massa óssea no final da adolescência. A primeira parte do estudo avaliou se o fato de o indivíduo receber leite materno nos primeiros anos de vida influenciava a saúde óssea aos 18 e 30 anos de idade. Para tanto, foram utilizados dados da coorte de nascimentos de Pelotas de 1982 e de uma subamostra da coorte de nascimentos de 1993. Os resultados mostraram que a amamentação não possui efeito em longo prazo sobre a saúde óssea das mulheres e, apesar de algum efeito positivo sobre a saúde óssea aos 18 anos nos homens, a maioria dos achados apontou para uma falta de associação entre amamentação e saúde óssea até a idade adulta. Já a segunda parte do estudo avaliou a associação entre índice de massa corporal (IMC) aos 11 anos e saúde óssea aos 18 anos de idade, utilizando dados da coorte de nascimentos de Pelotas de 1993. O estudo examinou, ainda, os possíveis papéis do IMC, massa gorda (MG) e massa livre de gordura (MLG) aos 18 anos nessa associação. Os resultados mostraram que o IMC e a MLG aos 18 anos são mais importantes para a saúde óssea no final da adolescência do que o IMC aos 11 anos. Esses achados mostram que uma boa saúde óssea no início da vida adulta, depende dos hábitos de vida contemporâneos, embora deva ser promovida desde os primeiros meses de vida.




Fonte: PPGE





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