Defesa de tese: Índice de massa corporal materna, amamentação e composição corporal das crianças: Coorte de Nascimentos 2004
Orientador: Iná da Silva dos Santos
Banca: Bernardo Horta, Maria Cecília Assunção e Maria Cristina Gonzalez
Data: 26/05/2015
Hora: 14h
Local: Auditório Prédio B
Obesidade materna, amamentação e gordura nas crianças
A epidemia da obesidade atualmente se expande a populações mais jovens. Por meio da informação gerada nos acompanhamentos da “Coorte de Nascimentos de 2004 em Pelotas”, a transição nutricional em populações escolares é atualmente monitorada, e fatores de risco maternos para o desenvolvimento da obesidade estudados. No quinto acompanhamento (2011) da Coorte 2004, a composição corporal de 3722 crianças com uma idade entre 6 e 7 anos foi avaliada por modernos equipamentos (BODY POD) que permitem diferenciar a gordura corporal da massa magra livre de gordura. Considerando a obesidade ou sobrepeso materno pré-gestacional e o ganho gestacional excessivo de peso materno como possíveis fatores de risco para a obesidade nas crianças, determinamos o seguinte: as crianças acumulam maior quantidade de adiposidade quando são filhas de mães com antecedente de obesidade ou sobrepeso antes da gravidez, ou mães que ganharam excessivamente peso gestacional, em comparação com crianças filhas de mães com peso normal ou com ganho de peso gestacional adequado. Também foi identificado que as mulheres com obesidade ou sobrepeso desmamam precocemente a seus filhos, e à prática de amamentação é mais curta em comparação com as mulheres que têm peso normal. A amamentação foi estudada como um fator de proteção para evitar a retenção de peso posterior ao parto. Mulheres que praticam a amamentação exclusiva ou predominante até o primeiro ano de idade da criança diminuem, em parte, o peso retido pós-parto.