Aluno:Mário Renato de Azevedo Júnior
Título: NÃvel de atividade fÃsica na adolescência e inÃcio da vida adulta e fatores associados: um estudo longitudinal
E-mail:marioazevedojr@terra.com.br
Área de concentração:---
Orientador:Bernardo Lessa Horta
Banca examinadora:Maria CecÃlia Formoso Assunção, Marcelo Cozzensa da Silva e Alex Antônio Florindo
Data defesa:08/05/2009
Palavras-chave:Epidemiologia; atividade fÃsica; adolescência
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Resumo dos Artigos:
Artigo 1
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Tracking of leisure time physical activity from adolescence to adulthood: a Brazilian cohort study
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ABSTRACT
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Purpose: The present study was aimed at assessing the association between adolescent physical activity during the leisure time at 15 and 19 years of age, and adult leisure physical activity levels at 23 years of age.
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Methods: In 1982, all 5914 hospital births occurring in Pelotas, a southern Brazilian city, were identified and this population has been followed. In 1997 (15 years) and 2001 (19 years) a sample of the cohort was traced, whereas in 2004-5 we attempted to trace all cohort members. Physical activity was measured at all these visits.
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Results: Among 1076 individuals evaluated in 1997, 928 subjects provided data on physical activity in 2001 and 2004-5. At the mean age of 23 years, 37.3% of the individuals were considered as physically active at leisure time (reported at least 150 minutes per week of physical activity during the leisure time). Even after controlling for confounding by demographic and socioeconomic factors, the likelihood of being active at 23 years was 4.49 (CI95%: 1.79, 11.21) and 2.49 (CI95%: 1.41, 4.40) times higher among men and women, respectively, who were considered as active at 15 and 19 years in comparison to those who were not active at both visits.
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Conclusions: Physical activity in adolescence was protective against sedentary life style in early adulthood.
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Keywords: longitudinal studies, motor activity, epidemiology
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Artigo 2
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Fatores associados ao sedentarismo no lazer de adultos na coorte de nascimentos de 1982, Pelotas, RS
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RESUMO
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OBJETIVO: Analisar fatores relacionados à prática de atividade fÃsica e ao sedentarismo no lazer.
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MÉTODOS: Estudo prospectivo de coorte dos nascidos em 1982 na cidade de Pelotas (RS). Os dados foram coletados no nascimento e na visita em 2004-5, na qual foram avaliados 77,4% dos indivÃduos da coorte, totalizando 4.297. Informações sobre a prática de atividades fÃsicas, no perÃodo de lazer, foram obtidas por meio do Questionário Internacional de Atividades FÃsicas. Foram
considerados sedentários os indivÃduos com escore de prática de atividade fÃsica semanal inferior a 150 min. Foram consideradas variáveis independentes: sexo, cor da pele, peso ao nascer, renda familiar no ano do nascimento e mudança de renda entre o nascimento e os 23 anos. A regressão de Poisson
com ajuste robusto da variância foi utilizada na avaliação dos fatores de risco para o sedentarismo.
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RESULTADOS: Os homens relataram 334 min do escore de atividades fÃsicas no perÃodo de lazer por semana versus 112 min entre as mulheres. A prevalência de sedentarismo foi de 80,6% entre as mulheres e 49,2% entre os homens. Observou-se tendência de aumento do escore de atividades fÃsicas conforme aumentou a renda ao nascer. IndivÃduos atualmente pobres ou que se tornaram pobres na idade adulta foram mais sedentários.
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CONCLUSÕES: O sedentarismo no perÃodo de lazer entre adultos jovens mostrou-se elevado, principalmente no sexo feminino. A atividade fÃsica no lazer é determinada pelas condições socioeconômicas atuais.
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DESCRITORES: Atividades de Lazer.
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Artigo 3
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Tracking de atividade fÃsica da adolescência para a idade adulta: uma revisão sistemática
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Resumo
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A associação entre a prática de atividades fÃsicas na adolescência e na idade adulta vem sendo amplamente estudada. O chamado tracking da atividade fÃsica tem apresentado resultados controversos. O objetivo do presente estudo foi revisar a literatura recente sobre o tracking da atividade fÃsica. Entre os 30 estudos selecionados, a maioria (N=17) utilizou testes de correlação para avaliar o tracking e seus resultados apontam para um efeito fraco a moderado e inversamente relacionado ao perÃodo de avaliação. Treze estudos utilizaram análise de probabilidade, mostrando efeito moderado a forte. Modelos de regressão linear, teste de concordância de Kappa e equações de estimação generalizadas também foram utilizados. Adolescentes ativos possuem uma maior probabilidade de serem adultos ativos. Esse achado, se somado a todos os demais benefÃcios diretos da AF na adolescência sobre a saúde, justifica a promoção de AF nessa faixa etária. Por outro lado, as evidências sugerem que as conclusões acerca da magnitude do tracking são dependentes da abordagem estatÃstica utilizada.
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Palavras-chave: Epidemiologia, atividade motora, adolescente