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Teses e Dissertações


2017


Aluno:Caroline Cardozo Bortolotto

Título: Qualidade de vida em adultos da zona rural de Pelotas-RS: um estudo de base populacional

E-mail:kkbortolotto@hotmail.com

Área de concentração:

Orientador:Luciana Tovo Rodrigues

Banca examinadora:Luciana Quevedo e Helen Gonçalves

Data defesa:06/02/2017

Palavras-chave:

A QV está ligada à capacidade de viver sem doenças, ou de superar as dificuldades dos estados ou condições de morbidade (MINAYO, HARTZ, BUSS, 2000). Ela pode, assim, ser considerada um indicador de saúde, já que a literatura mostra sua direta ligação com a presença de doenças crônicas não-transmissíveis, como hipertensão arterial sistêmica, DM, depressão e obesidade, assim como a características comportamentais, como hábitos alimentares, tabagismo, consumo de álcool e atividade física (CASTRO et al., 2007; SILVA et al., 2007; GUIMARÃES et al., 2012; GRILLO et al., 2014; XAVIER et al., 2001; MENA-MARTIN et al., 2003; SANTOS et al., 2013; AL-AKOUR et al., 2010). Como mencionado anteriormente, a expectativa de vida no Brasil, tanto no sexo feminino quanto masculino, é estimada em, aproximadamente, 75 anos, e o envelhecimento da população deu-se de forma rápida (IBGE, 2013a). Isto trouxe consigo o aumento das prevalências de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e provavelmente a diminuição de uma QV em nível populacional. Portanto, as DCNTs deveriam ser assistidas através de promoção e prevenção de saúde em momentos anteriores à essa faixa etária, nas quais o planejamento e/ou intervenção em saúde ainda são adequados e eficientes, a fim de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos. Além disso, a promoção de uma boa qualidade de vida deve ser proporcionada aos indivíduos em todos os momentos da vida, não devendo restringir estes cuidados à vida idosa, mas abrangendo todo o curso de vida do indivíduo levando em conta que há mudanças constantes na vida em um contexto biológico, histórico e cultural influenciando em fatores ligados à história de vida individual.
Diante de um cenário em que a população rural, em alguns parâmetros, apresenta maiores problemas de saúde quando comparadas à urbana (ROTH et al., 2002; KASSOUF, 2005; SHEPHERD et al., 2013) e, considerando que a avaliação de QV em estudos de base populacional abranjendo todas as faixas etárias da vida adulta nos últimos 10 anos é escassa no mundo e inexistente no Brasil, o presente estudo se torna relevante já que fornecerá conhecimentos sobre a caracterização da QV e fatores que possam estar associados à saúde de uma população adulta residente em uma zona rural do Sul do País, sobre a qual aspectos de saúde são
poucos conhecidos e ainda não possui dados científicos sobre o assunto proposto a ser estudado.


Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia - Centro de Pesquisas Epidemiológicas