Teses e Dissertações

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Este estudo avaliou a associação do peso ao nascer, idade gestacional e crescimento intrauterino com a densidade mineral óssea em participantes das coortes de nascimentos de 1982 e 1993 de Pelotas, RS. A densidade mineral óssea foi medida por absorciometria de dupla emissão de raios X (DXA), e a associação com as condições de nascimento foi avaliada usando ANOVA, e regressão linear múltipla para o controle de confundimento pelas seguintes variáveis: sexo, renda familiar ao nascer, fumo na gestação, escolaridade materna, cor da pele materna e índice de massa corporal pré-gestacional. No presente estudo foram avaliados 6803 participantes das coortes de 1982 e 1993, aos 30 e 22 anos respectivamente. O peso ao nascer mostrou associação positiva com a densidade mineral óssea em todos os sítios, com maior diferença no colo femoral, e os nascidos com menos de 2000 gramas apresentaram em média -0.036 gramas/cm² (95% IC: - 0,064; -0,008) em relação aos nascidos com ≥ 3500 gramas. Idade gestacional e crescimento intrauterino apresentaram associação com densidade mineral no corpo inteiro e na coluna lombar, pré-termos apresentaram em média -0,023 gramas/cm² (95% IC: -0,040; -0,006) de densidade mineral óssea da coluna lombar, em relação aos nascidos com mais de 40 semanas gestacionais. Aqueles com escore z de peso ao nascer de acordo com a idade gestacional pelo menos 1,28 desvio-padrão abaixo da média tiveram em média -0,013 gramas/cm² (95% IC: -0,025; -0,001) de densidade mineral óssea do que aqueles com peso ao nascer acima da média. As condições de nascimento foram associadas com a densidade óssea.

Densidade óssea; Peso ao Nascer; Idade Gestacional; Retardo do Crescimento Fetal